Por: Suzana Barelli
Paulo Brammer e Thiago Mendes são só sorrisos. Os dois amigos brasileiros, que fundaram a Enocultura há pouco mais de quatro anos, comemoram a eleição de sua escola como a melhor educadora de 2017 da inglesa WSET (sigla para Wine and Spirit Education Trust). Não é pouco: presente em mais de 80 países, a WSET é uma das melhores escolas sobre vinho e demais bebidas no mundo e é quem abre o caminho para o master of wine, o mais cobiçado (e difícil) título do mundo do vinho.
Finalistas, os dois viajaram para Londres para acompanhar o anúncio da escola vencedora, um segredo então guardado a sete chaves, na semana passada. E subiram ao palco para ganhar um decanter da Riedel (o trófeu que marca a premiação, dado pelo patrocinador) ao lado de Steven Spurrier, uma das maiores personalidades do mundo do vinho. Brammer, que conheceu Mendes em Londres, quando os dois trabalhavam com vinho, fala sobre a importância da premiação.
Qual a importância deste prêmio?
É um marco incrível para nós e de certa forma para o Brasil. A WSET existe desde 1969 e hoje está em mais de 80 países com mais de 750 escolas. No ano passado o prêmio foi dividido por três vencedores ,e esse ano ganhamos sozinhos de forma unânime, onde concorriam escolas de Bordeaux, Califórnia, Londres, China, etc..
O que muda com a premiação?
Continuaremos com a nossa missão de ajudar no desenvolvimento da indústria etílica na América Latina. Além do Uruguai onde iniciamos no ano passado, temos planos para iniciarmos em mais dois países esse ano. Iremos lançar mais um curso de certificado internacional ainda no primeiro semestre de 2018. E em breve lançaremos workshops temáticos e acessíveis.
Na sua opinião, qual o diferencial da Enocultura?
Posso falar de alguns pontos, que foram muito elogiados na apresentação em Londres. A primeira é a nossa paixão e comprometimento pela educação. A segunda é a vontade de resolver problemas e ajudar, seja com projetos sociais, seja aumentando a acessibilidade aos cursos. E a terceira é a nossa imparcialidade e o trabalho colaborativo.
Fonte: Revista Menu